Introdução ao método experimental

Dia 14 de Outubro – Expedição à Universidade

Para consolidar ideias e obter opiniões  especializadas, nada melhor do que uma visita à Universidade dos Açores . Segundo a orientação da Dra. Carmo Barreto da cadeira de Bioquímica, tivemos uma breve formação acerca dos métodos utilizadas para detecção de radicais livres ou o potencial antioxidante de alimentos. Essas explicações foram ilustradas com exemplos como o chá verde e a vitamina C, já muito conhecidos pelas suas propriedades antioxidantes.

A ouvir atentamente as explicações da Dra. Carmo Barreto

A ouvir atentamente as explicações da Dra. Carmo Barreto

Foi-nos então aconselhado a utilização do Método do DPPH (que será explicado numa próxima postagem), sendo-nos fornecido temporariamente um aparelho chamado colorímetro, próprio para análise da absorvância das amostras em estudo.

Além desses momentos, também explorámos diferentes materiais de laboratório, os quais a Escola não possui, como o material necessário para uma destilação fraccionada, entre outros.

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A adquirir mais conhecimentos

Para finalizar, inicíamos a metodologia experimental para as Elaeagnus umbellata.

Início da metodologia experimental das E. umbellata

Início da metodologia experimental das E. umbellata

Para os mais curiosos: http://www.uac.pt/intro.php (site da Universidade dos Açores)

Anúncio oficial-Planificação do Projecto

Medicinas Alternativas-Medicina Ortomolecular

Análise do poder antioxidante de produtos alimentares típicos da região, segundo o método DPPH

Palavras que caracterizam o projecto

Palavras que caracterizam o projecto

Questão- problema: Qual o poder antioxidante de produtos diferentes típicos da região? O poder antioxidante será diferente consoante o método de o extrair?

Objectivos:

–        Pesquisa e organização de informação;

–        Testar os efeitos dos radicais livres e antioxidantes em  condições ambientais diferentes;

–        Testar o efeito antioxidante de diferentes extractos de produtos alimentares típicos da região com o Método DPPH;

–        Elaborar a metodologia experimental da análise de radicais livres e antioxidantes;

–        Obter resultados diferentes nos vários testes realizados;

–        Inquérito.

Produtos:

  • Vídeo;
  • Relatórios de grupo;
  • Portfólio;
  • Blog informativo.

Papaia – Antioxidante mais que benéfico

Fruto de origem do sul do México, mas actualmente produzida na maioria dos países tropicais. Pertence à família Caricaceae e tem como nome científico Carica papaya. É uma fruta tropical muito rica em açúcares, sais minerais, nomeadamente fósforo, cálcio, magnésio e sódio, e vitaminas A, C, e D. Tal como outros frutos de polpa alaranjada, a papaia é uma excelente fonte de betacarotenos, um antioxidante que protege a pele das agressões causadas pelos raios ultravioletas e retarda o aparecimento de manchas na pele associadas à idade.

Papaia, um fruto de polpa alaranjada e sementes negras

Papaia, um fruto de polpa alaranjada e sementes negras

Meia papaia é suficiente para suprir as necessidades diárias de vitamina C a um adulto. Este fruto pode ser comido em jejum ao natural, em saladas e até mesmo em doces como mousse.

Mas um dos maiores benefícios desta fruta é a existência da papaína, uma enzima que favorece a digestão, contribui para a decomposição das gorduras e previne a fadiga.

Além disso, este fruto protege as mucosas dos intestinos e contém substâncias antibacterianas. A sua polpa aplicada externamente alivia as picadas de insectos. A sua alta densidade de potássio e de cálcio pode ser benéfica contra hipertensão e na prevenção de problemas cardiovasculares.

Pense nos benefícios que o consumo deste fruto poderá ter. E você, já comeu papaia hoje?

Manga – Antioxidante Exótico

A manga é uma fruta do tipo drupa (fruto com uma semente apenas) que pode apresentar várias cores desde o amarelo, o laranja e o vermelho, sendo mais rosada no lado que sofre insolação directa e mais amarelada ou esverdeada no lado que não recebe tanta luz solar. Oriunda da Ásia, pertence ao género Mangifera e possui cerca de 35 espécies diferentes.

Uma forma de consumo da manga

Uma forma de consumo da manga

As mangas são usadas na alimentação das mais variadas formas, mas é mais consumida ao natural. Uma manga fresca contém uma quantidade significativa de vitaminas (A, B, C), minerais (ferro, potássio, magnésio, entre outros) e antioxidantes, como os carotenóides.

Este fruto é indicado para tratamentos de anemia e é benéfica para as mulheres grávidas e em períodos de menstruação. Também é aconselhável para problemas cardíacos o para o stress.

E você, já comeu manga hoje?

Para os que gostam mais de ver…

Aqui está um breve resumo dos efeitos dos radicais livres na saúde humana:

Agora já sabe: sim aos antioxidantes e não aos radicais livres!

Radicais livres vs Antioxidantes

Actualmente, os cientistas tendem a concentrarem-se no papel que os nutrientes podem ter na manutenção da saúde, nomeadamente na redução do risco de desenvolvimento de doenças crónicas e em determinadas formas de cancro.

Muitas destas investigações têm como alvo nutrientes que contêm vitamina C, E e betacaroteno, sendo estes denominados por antioxidantes devido à sua capacidade de defender o organismo dos radicais livres. Esta característica dos antioxidantes é importante na redução de certas patologias (envelhecimento precoce e a doença de Alzheimer, por exemplo).

Os radicais livres têm em comum o modo como os seus electrões estão dispostos. Em condições normais os electrões encontram-se aos pares, o que lhes confere estabilidade, no entanto, nos radicais livres existem sempre um ou mais electrões desemparelhados, sendo estes instáveis e prejudiciais para a saúde.

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Estes, normalmente formados por processos metabólicos (respiração celular) podem aumentar, em resultado de factores externos como a poluição ambiental, radiações ionizantes (raios-X), entre outros. Os radicais para se tornarem estáveis têm duas hipóteses: tirar/dar um electrão a uma molécula/átomo vizinho, mas isto levará sempre a formação de radicais, sendo por isso necessário os antioxidantes.

Os antioxidantes vão em defesa, principalmente das proteínas, dos lípidos das membranas celulares e do ADN. Estes podem ter duas origens: em sistemas defensivos do organismo controlados por metalo-enzimas e enzimas que contém um ião de metal ou em nutrientes antioxidantes como a vitamina E (encontrada nas nozes, peixe, avelãs, entre outros), vitamina C, (citrinos, morangos, entre outros) e o betacaroteno (pigmento natural das plantas, frutos e vegetais).

Não acha que é tão fácil ajudar o nosso organismo a proteger-nos?

Laranja – Antioxidante Refrescante

Uma laranja docinha é sempre fácil de comer. A laranja, fruto da laranjeira, pertence à família Rutaceae, sendo a espécie mais conhecida a Citrus Sinensis (laranja doce).
Este fruto tem como origem a Ásia, tendo sido trazida para a Europa no séc. XVI pelos portugueses.

Oranges_and_juiceA laranja é rica em vitaminas do complexo B, contém um pouco de vitamina A e é considerada a melhor fonte de vitamina C (ácido ascórbico). Em termos de acidez, é menor do que o limão. Além disso, contém açúcares simples, que são facilmente assimilados pelo organismo. Da flor e da folha extraem-se óleos e essências usados na medicina caseira.

E você, já comeu laranja hoje?

Medicina Ortomolecular? Nunca ouvi algo parecido…

Vitaminas e Minerais são essenciais

Nutrientes são essenciais!

Nos dias de hoje são poucas as pessoas que pensam duas vezes no que comem. À segunda-feira: pizza; à terça-feira: bife com batatas fritas; à quarta-feira: bacalhau com natas. Num piscar de olhos, o organismo desregula-se – os níveis de gordura aumentam e os de açúcar e sal não descem. Uma das soluções mais óbvias será ter uma dieta mais saudável. Ora, a medicina ortomolecular pode ajudar nesse sentido.

Alguma vez foi à secção da medicina ortomolecular num hospital? A resposta é não, pois aos olhos da medicina convencional, esta “prática” ainda não possui fundamento científico suficiente, assim como outros ramos da medicina alternativa (homeopatia, por exemplo).

O termo ortomolecular – orto (certo) + molecular (moléculas) – foi introduzido por Linus Pauling (diagrama das configurações electrónicas de átomos) e defende um lema: restabelecer o equilíbrio químico. As “armas” utilizadas são nem mais nem menos do que as vitaminas, os minerais, as proteínas, entre outras opções. Como nem todas as pessoas têm o mesmo organismo, as doses de cada nutrientes também será diferente.

Parece ser uma terapia fácil e acessível, não é? Contudo, pode corrigir várias carências alimentares (cada vez mais comum), prevenir doenças como o temível cancro, “vigiar” situações de risco como a hipertensão ou simplesmente melhorar a qualidade de vida.

O que acha sobre este assunto? Não se esqueça de comunicar as suas ideias!

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