Abacate – Antioxidante Diferente

Pêra abacate ou simplesmente abacate é o fruto da Persea americana, uma espécie nativa do México e da mesma família da canela e da cânfora. O seu exterior é verde de aspecto rugoso, enquanto que o seu interior possui uma cor amarelada. A sua semente é de grandes dimensões (pode ser maior do que 5 centímetros) e o fruto em si tem uma forma semelhante à pêra que comemos habitualmente. Ao contrário da maioria dos frutos, o abacate não é doce.

Abacate inteiro e cortado ao meio. Repare o quão grande é a semente.

Os abacateiros são típicas de climas tropicais e as suas flores realizam a autopolinização. Contudo realiza-se a polinização cruzada artificialmente para obter uma variabilidade genética para resistir melhor a doenças causadas por bactérias, vírus ou fungos.

O abacate é um fruto bastante completo:

  • É rico em vitaminas do complexo B, C, E e K, sendo assim um óptimo antioxidante;
  • Possui sais minerais como magnésio, fósforo e potássio, que ajudam a regular a pressão arterial;
  • A sua grande quantidade de carotenóides e de fibras proporciona ao organismo um bom funcionamento dos intestinos e evita doenças cardiovasculares e cancros;
  • É rico em gorduras monoinsaturadas, nomeadamente o ácido oléico que reduz o mau colesterol e participa na síntese de hormonas.

Apesar destes benefícios, o abacate possui quitinase (uma enzima) que pode provocar alergias, principalmente no sistema respiratório. As folhas do abacateiro também são tóxicas para muitos animais, como o cão.

Os Japoneses utilizam muito o abacate para pratos de sushi

Este fruto é muito utilizado na gastronomia vegetariana, em saladas, sopas, purés e batidos, assim como pelos japoneses na confecção de sushi.

E você, já comeu abacate hoje?

Autora: Ângela

Fontes:

http://www.whfoods.com/genpage.php?tname=foodspice&dbid=5

http://en.wikipedia.org/wiki/Avocado

Imagens retiradas de:

http://desertosedesertificacao.blogspot.com/2009/03/o-abacate.html

http://salonunidad.wordpress.com/

Antioxidantes também assumem o papel de vilão!

Os alimentos são fontes de vários nutrientes que devem actuar em conjunto para poder prevenir certas doenças, por isso os estudos com frutas e legumes mostram resultados mais concretos no que diz respeito à protecção da saúde do que estudos com nutrientes isolados. Os níveis plasmáticos de antioxidantes podem servir como referência de uma alimentação saudável.

A acção preventiva de antioxidantes pode ocorrer precocemente na progressão da doença, mas ser ineficaz posteriormente. O excesso de antioxidantes, poderá, ao longo da sua evolução remover a pressão que modela sistemas endógenos (do próprio organismo), levando a uma não expressão de genes envolvidos na defesa do nosso corpo. Este excesso também pode inibir a proliferação de células saudáveis e diminuir a adaptação ao “stress oxidativo”.

De muitos tipos de antioxidantes, existem quatro importantes: a vitamina C, a vitamina E, os betacarotenos e os flavonóides. O excesso destes podem causar danos no nosso organismo (os quais devemos estar informados)  e dos quais vou falar um por um ao longo do texto.

Vitamina C e vitamina E:

As vitaminas são essenciais para que nos mantenhamos saudáveis, mas quando tomadas em excesso provocam danos colaterais. A vitamina C provoca danos como indigestão, diarreia, sinais de intoxicação (náusea, vómito, diarreia, dor de cabeça, rubor na cara, fadiga, perturbação no sono e envenenamento em caso de pessoas que tenham acumulação de ferro no organismo).

O excesso de vitamina E vai aumentar a necessidade de vitamina K, o qual poderá causar hemorragias em indivíduos que utilizam medicamentos anticoagulantes.

Citrinos - fonte de vitamina C

Betacarotenos:

A acumulação deste antioxidante só tem um único malefício que é o aparecimento de uma coloração amarela na pele.

Flavonóides:

Em recém-nascidos, o excesso destes aumenta a incidência de leucemia, por isso é que mulheres na sua gravidez precisam de ter em atenção quando ingerem e em que quantidade.

Chá verde, uma bebida rica em flavonóides

Estatísticas realizadas mostram que existem pessoas portadoras de cancro que ingerem suplementos vitaminais, o que lhes pode trazer efeitos prejudiciais se tomadas em excesso, e tendo em conta que estes suplementos misturam vitaminas com minerais, a situação pode-se agravar quando este entra no aparelho digestivo onde há como uma “competição” entre os nutrientes de forma a serem absorvidos.

Informe-se , seja inteligente, proteja-se destes danos prejudiciais e viva !

Autora:

Carolina Murta*

Fontes:

http://www.copacabanarunners.net/vitamina-c.html

http://esclerosemultipla.wordpress.com/2006/06/10/perigos-das-vitaminas-e-minerais-em-excesso/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Betacaroteno

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/vitaminas/vitamina-p-rutina.php

Qual a quantidade certa?

As avitaminoses ou hipovitaminoses são uma família de doenças causadas pela falta ou deficiência de vitaminas no organismo e é classificada segundo a vitamina em falta, embora algumas vezes tenha nome próprio. Geralmente devem-se a uma alimentação incompleta, mas podem também surgir na sequência de outros problemas de saúde. Algumas destas doenças, como o escorbuto, provavelmente a primeira avitaminose conhecida, podem ser tratadas apenas com suplementos vitamínicos. A falta de vitaminas podem provocar muitas doenças no nosso organismo, como por exemplo, a falta de vitamina A provoca sobretudo a falta de visão tanto nocturna como diurna; a falta de vitamina B como as restantes do seu complexo origina doenças como beribéri (fraqueza muscular e dificuldades respiratórias). A deficiência de piridoxina (vitamina B6), biotina (vitamina H) pode perturbar o funcionamento metabólico normal, como a anemia, náuseas e nervosismo. A carência de vitamina C provoca especialmente hemorragias internas e nasais e o escorbuto acima mencionado. As quantidades insuficientes de vitamina D, podendo ser devido à falta de exposição solar, provoca o raquitismo – atraso do desenvolvimento dos ossos nas crianças e o aumento da fragilidade dos mesmo nos adultos.

Exemplo de uma estrutura óssea possível para pessoas com raquitismo

Para mais informações:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Avitaminose

http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/1166/

http://www.todabiologia.com/saude/avitaminose.htm

Hipervitaminose, ou envenenamento por vitamina, refere-se à condição de armazenamento de altos níveis de vitaminas, que podem levar a sintomas tóxicos. Alguns exemplos são a hipervitaminose A que é caracterizada por diversos sintomas, como náuseas, alterações do cabelo (que ficam ásperos e caem facilmente), ressecamento e escamação da pele, dor nos ossos, fadiga e sonolência. Também são comuns problemas de visão, dores de cabeça, distúrbios de crescimento e aumento do fígado. A hipervitaminose D pode provocar fraqueza, fadiga, perda de apetite, náusea e vômitos. A vitamina C, por exemplo, tem sido utilizada em doses diárias 1000 vezes acima da dose diária recomendada, mas embora sem efeitos tóxicos (e frequentemente utilizada no tratamento de doenças graves, como as cardiovasculares) podem exercer um forte efeito laxativo em pessoas saudáveis. É importante ressaltar que nem todas as vitaminas geram um quadro de hipervitaminose.

Fontes:

http://mymemory.translated.net/t/Portuguese/English/hipervitaminoses

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipervitaminose

http://www.familiacrista.com/cgi-bin/getfromdb.pl?menu=EEVEylEZuphXQeClqi&ano=2006&mes=12&xms=artigos

Autor: Diogo Verdinho

ABC das vitaminas

Hoje em dia todos nós sabemos que as vitaminas são fundamentais para a nossa saúde, no entanto, não nos preocupamos em saber em que locais estas actuam mais concretamente.

A vitamina A (retinol) encontrada na cenoura, abóbora, milho, ovo, leite e derivados é importante na manutenção dos epitélios (revestimento dos órgãos e as cavidades corporais internas), no combate dos radicais livres e na prevenção da “cegueira nocturna”.

Fontes de vitamina A

A vitamina C (ácido ascórbico) proveniente dos citrinos, tomate, repolho, entre outros, é essencial no combate de radicais livres, na prevenção de infecções, na cicatrização de feridas e queimaduras e na absorção de ferro (importante para o sangue, uma vez que ajuda no transporte de gases – oxigénio e dióxido de carbono).

Citrinos – vitamina C a dobrar!

A calciferol (vitamina D) é importante na prevenção do raquitismo e na manutenção dos ossos e dentes. É encontrada em maior quantidade no óleo de fígado de bacalhau, fígado, cereais e lacticínios.

Leite e seus derivados fornecem vitamina D

Tocoferol (vitamina E) previne a esterilidade e o aborto, danos na membrana celular e ajuda no combate aos radicais livres, sendo encontrada em carnes magras (peru, coelho, entre outras), lacticínios e peixe.

Sabia que os amendoins são óptimos "dadores" de vitamina E?

A vitamina K (naftoquinona) essencial na coagulação do sangue é encontrada em vegetais e na castanha.

As vitaminas do complexo B – B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina ou ácido nicotínico), B6 (pirodoxina), B12 (cianocobalamina) – provenientes dos vegetais, carnes, ovos, cereais integrais, legumes, frutas, entre outros são indispensáveis para a oxidação dos alimentos, para o funcionamento dos sistemas nervoso e digestivo e intervêm na respiração celular.

Alimentos ricos em vitaminas do complexo B

Agora que já tem mais alguma informação sobre a importância das vitaminas no nosso organismo, pense se está a ingerir a quantidade adequada destas de modo a manter o seu organismo saudável.

Um copo de sumo de laranja natural em conjunto com uma salada de atum, ovo e legumes é uma óptima forma de as obter. Já viu como é fácil consumir vitaminas?

Autora: Juliana Ponte

Adaptado de:

http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/tabela_vitaminas.htm

http://www.saudepublica.web.pt/05-promocaosaude/051-educacao/vitaminas.htm

http://www.copacabanarunners.net/vita.html